Como está?
Olha está como estiver! E para quem é basta!
agosto 31, 2006
agosto 27, 2006
agosto 25, 2006
Unique Poufs
Descobri isto numa visitinha à Fatacil e devo dizer que fiquei maravilhado com a versatilidade de alguns dos modelos de poufs que lá havia!
E o melhor é que se pode escolher de entre uma variedade enorme de cores, com ou sem padrões e com ou sem estampas !!!
O meu favorito é o almofadão (180x120) em vermelho!
Aproveite quem poder ir à Fatacil que eles estão a fazer promoções jeitosas por lá!!!
agosto 23, 2006
Como_Estás is Back !
Eis-me de regresso de umas férias atribuladas e recheadas de conversas que desafiariam o mais grego dos filósofos e acontecimentos desprovidos de lógica !!!
O local eleito este ano foi Portimão, esse nicho ecológico da famosa espécie em vias de extinção: Zézé Camarinha !!!
Ora houve, com certeza, muita ramboia e cavaqueira!
Sentiu-se a necessidade de uma adaptação ao diferente fuso horário da zona.
Como tal o sono matinal só podia ser perturbado por razões de natureza fisiológica, entenda-se carências nutritivas e/ou como diria João Baião, o xixizinho matinal motivado por líquidos diversos ingeridos na noite anterior !
Houve visitas a:
- um bar de Karaoke com um muito agradável/apelativo atendimento,
- barracas e barraquinhas recheadas de bugigangas e quinquilharias reluzentes que cativam o olho do turista incauto,
- bares de nome/decoração originais (ex. "Outro Bar"),
- praia da Rocha e sua passadeira que servia de auto-estrada nocturna
- Katedral que tinha um Drag Queen com ganas de fornicar com o mobiliário adjacente com estrutura adequada !!!
Assentei xispe pela primeira vez num casino, mas consegui controlar o impeto gastadoiro e não fiz apostas, mas pelo aspecto da sorte alheia se calhar devia ter tentado!
E não vos enfado mais com o relato desta odisseia por terras de mouros!
Divirtam-se !!!
agosto 07, 2006
Como_Estás Vai de Férias
Meus caros aqui o como_estás vai de férias e como não tenho Internet no destino escolhido não poderei actualizar o blog.
Eu sei que até vos deixei com a lágrima no canto do olho ( :P ) mas não se preocupem que eu volto!
Em princípio só não blogarei durante 2-3 semanas. A partir daí volto às blogadas a que vos habituei!!!
Boas Férias para vocês, Bons Bronzes e muita, muita Borga!!!
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P.S.: Dúvidas, reclamações ou impropérios de última hora mandem-me só esta segunda-feira que a partir de terça-feira já não tenho Net para ver!
Designer T-Shirt
Apresento-vos um site recheado de T-Shirt's espetaculares!
Mas que infelizmente me parece que não podem ser importadas para Portugal.
Tem T-shirt's para o menino e para a menina cujas estampas são feitas por designers!
agosto 03, 2006
Há Coisas Que Têm Que Ser Ditas
Gisberta
Eis uma análise da sentença dos homicidas da Gisberta com a qual concordo plenamente !!!
Quanto vale uma vida Transexual em Portugal?
Homicídio de Gisberta desculpabilizado pelo sistema judicial como uma "brincadeira que correu mal"
"Em Fevereiro deste ano, 2006, Gisberta Salce Júnior foi brutalmente e selvaticamente espancada e violada repetidamente durante dois dias por um grupo de adolescentes, parte deles pertencentes a uma instituição gerida pela Igreja Católica, parcialmente subsidiada pelo Estado Português: as Oficinas de S. José.
Sendo Gisberta uma sem-abrigo, estes factos consumaram-se num prédio em construção no Porto, onde ela pernoitava. No final dos dois dias, ainda viva, escapou de ser queimada para, em seu lugar, ser arremessada para um profundo buraco parcialmente cheio de água, onde veio a falecer afogada.
Os adolescentes, 13 com idades entre os 12 e os 16 anos, foram descobertos porque um deles mencionou o sucedido. Foram constituídos arguidos. Desde então, assistimos a um ver-se-te-avias de tentativas de encobrimento e de desculpabilização.
Da quase nula e pouco transparente informação que saiu a público durante o julgamento, retiramos discursos tão incoerentes e absurdos como " São miúdos, aquilo foi uma brincadeira que correu mal." Declarações como esta, de "fonte judicial", levaram à reacção da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados, que emitiu um comunicado público em que critica a condução do julgamento.
Uma bricadeira pressupõe, logicamente, que não haveria intenção de matar. O que não é passível de ser verdade já que foi noticiada, durante as audiências, a descoberta de que antes de ser atirada ao buraco, Gisberta pediu que a levassem ao hospital. Não restam, assim, dúvidas de que os seus carrascos sabiam que estava viva e que iriam por termo à sua vida com aquele acto. Depois de porem de parte a ideia de queimá-la, devido ao cheiro e ao fumo, escolheram o fosso , na esperança de que o corpo se afundasse.
É já de si muito grave e irresponsável que fontes judiciais qualifiquem publicamente factos desta natureza como "brincadeira" , para mais perante o desfecho de uma morte violenta. Mas sobretudo não se vislumbra como se pode manter a tese da inexistência da intenção homicídio quando até a inicialmente alegada "ocultação de cadáver, julgando que estava morta", cai por terra.
É igualmente caricato que, após gorada a tese da morte por culpa das enfermidades de Gisberta (seropositiva, com hepatite e tuberculose e toxicodependente), se tente convencer a opinião pública de que a vítima não faleceu devido a dois dias de violência extrema, mas por afogamento. É um facto que Gisberta morreu afogada, mas, após tal violência repetida e continuada, não é de todo credível que qualquer pessoa tivesse ainda forças para se aguentar a nadar durante o tempo decorrido entre a queda no fosso e a descoberta do corpo. Mais, o simples facto de não ter fugido ou procurado auxílio entre o 1º e o 2º de violência revela o estado de extrema debilidade física em que a vítima foi abandonada após as agressões.
A causa do afogamento de Gisberta está directamente relacionada com as agressões sofridas por esta, e é parte inegável das mesmas. Sustentar, como fez o Ministério Público, que foi a água, e não os jovens, quem matou Gisberta, é tão incongruente como afirmar-se que enfiar a cabeça de alguém dentro de água até à morte, não se trata de um homicídio mas sim de afogamento.
Igualmente discutível é a medida pedida pelo Ministério Público para pelo menos um dos adolescentes: a obrigação de ir ás aulas assiduamente. Não existe já a obrigatoriedade de se estudar até ao 9º ano? E existindo é uma medida penal? Não pretendemos crucificar nenhum dos adolescentes arguidos, mas trata-se certamente de uma medida nula e extremamente controversa.
Só podemos repudiar e condenar energicamente a forma como o Ministério Público lidou com este processo, bem como o restante sistema judicial e político por o terem permitido e aceite. Para quem tenha seguido este caso com um mínimo de atenção, a sentença era a que se esperava: uma desculpabilização quase total, pela qual Portugal deverá vir a ser confrontado internacionalmente. Dizem os advogados de defesa que só a qualificação do crime foi alterada, e não as medidas a aplicar. Ora, tais medidas são claramente uma questão de segunda linha quando se está a negar a verdadeira natureza do crime que teve lugar.
Ignora-se se houve pressões da Igreja católica ou de outros quadrantes da sociedade, mas é suposto a Justiça estar abrigada de toda e qualquer pressão. É esta a ideia com que se fica? Não!
Compreende-se como o Ministério Público desconsidera um homicídio motivado por ódio transfóbico a ponto de o transformar num mero caso de agressão? Não!
Como se pode esperar que o sistema judicial português seja credível com exemplos destes? Será isto justiça? Ou será que a justiça só funciona para alguns? Existem afinal cidadãos de segunda, filhos e filhas de um Deus menor.
Terá o caso decorrido desta maneira por se tratar de uma mulher transexual?
Terá decorrido assim por se tratar de uma sem-abrigo? Uma toxicodependente, com tuberculose e hepatite e seropositiva? Não deverão todas estas pessoas usufruir dos mesmos direitos, da mesma protecção social, legal e judicial que o conjunto dos cidadãos?
É por isso que reiteramos a urgência da inclusão do direito à Identidade de Género na Constituição e na restante legislação contra os crimes motivados por discriminação , como acontece já hoje com a "orientação sexual", bem como um conjunto de leis semelhantes à "Gender Recognition Act" britânica, e medidas concretas e assumidas pelo Estado para a educação contra os preconceitos e as discriminações .
Para que não hajam mais 'Gisbertas'
Para que não se duvide mais do Sistema Judicial Português
Pela igualdade, contra um grave desrespeito pelos Direitos Humanos em Portugal, caucionado pela Justiça"
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Lara Crespo, activista transexual
Eduarda Santos, activista transexual
Stephan Jacob, activista trans
Jó Bernardo
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Subscrevem:
Panteras Rosa – Frente de Combate à Homofobia
rede ex aequo - associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes
ªt. associação para o estudo e defesa do direito à identidade de género
01-08-2006
American Sign Language
American Sign Language Alphabet
Para quem, como eu, não sabe linguagem gestual mas não se importava de aprender tenho aqui o site ideal!
Quer dizer, quase ideal porque a linguagem gestual apresentada é a americana e não a portuguesa (e pelo que percebi há diferenças).
Têm no site cerca de 60 lições devidamente ilustradas e o melhor é que são completamente de borla !!!
E para os que quiserem tirar um curso da versão portuguesa têm aqui o link da Mãos Que Falam uma instituição de ensino de linguagem gestual.
No site do Mãos Que Falam também têm os abc's em português devidamente ilustrados!
E para finalizar mais um link com generalidades na linguagem gestual lusa.